terça-feira, julho 31, 2007

Interpretando as Mulheres


O jovem rei Arthur foi surpreendido pelo monarca do reino vizinho enquanto caçava em um bosque. O rei (vizinho) poderia tê-lo matado no ato, pois tal era o castigo para quem violasse as leis da propriedade.
Contudo se comoveu ante a juventude e a simpatia de Arthur e lhe ofereceu a liberdade, desde que no prazo de um ano trouxesse a resposta a uma pergunta difícil.
A pergunta era:
O que realmente as mulheres querem?
Semelhante pergunta deixaria perplexo até o homem mais sábio, e ao jovem rei Arthur lhe pareceu impossivel respndela. Contudo aquilo era melhor do que a morte, e modo que regressou ao seu reino e começou a interrogar as pessoas.
A princes, a rainha, as prostitutas, os monges, os sábios, o palhaço da corte, em suma todos, e ninguém soube dar uma resposta convincente.
Porém todos o aconselhararm a consultar a velha bruxa, porque somente ela saberia a resposta. O preço seria alto, já que a velha bruxa era famosa emtodo o reino pelo exorbitante preço cobrado pelosseus serviços.
Chegou o último dia do acordo e Arthur não teve mais remédio senão recorrer a feiticeira. Ela aceitou dar-lhe uma resposta convincente, com uma condição:
Primeiro teria que aceitar o seu preço.
Ela queria casar-se com Lancelot, o cavaleiro mais nobre da mesa redonda e o mais intimo amigo do rei Arthur. O jovem Arthur a olhou horrorizado:
Era feíssima, tinha um só dente, desprendia um fedor que causava náuseas até a um cachorro, fazia ruídos obscenos,... nunca havia topado com uma criatura tão repugnante.
Se acovardou diante dapespectiva de pedir aum amigo de toda sua vida para assumir essa carga terrível.
Não tão distante, ao inteirar-se do fato, Lancelot afirmou que não era um sacrifícil excecivo em troca da vida de seu melhor amigo. A bruxa, de sabedoria infernal disse:
"O que realmente as mulheres querem é:
Serem soberanas de suas próprias vidas!"
Todos souberam no mesmo instante que a feiticeira havia dito uma grande verdade e que o jovem rei Arthur estava salvo.
Assim foi. Ao ouvir a resposta, o monarca vizinho lhe devolveu a liberdade. Porém, que bodas tristes foram aquelas... toda a corte assistiu e ninguém se sentiu mais desgarrado, entre alívio e a angustia, do que o próprio Arthur.
Lancelot, no entanto, se mostrou cortês, gentil e respeitoso.
A velha bruxa usou de seus piores hábitos, comeu sem usar talheres, emitiu ruídos e um mau cheiro espantoso. Chegou a noite de núpcias.
Quando lancelot, já preparado para ir para cama aguardava sua esposa...
Ela apareceu como a mais linda e charmosa mulher que um homem poderia imaginar!
Lancelot ficou estupefato e lhe perguntou o que havia acontecido.
A jovem lhe respondeu com um sorriso doce o que como havia sidocortês com ela, a metade do tempo se apresentaria com aspecto horrivel e a outra metade com aspecto de uma linda donzela.
Então ela lhe perguntou:
Qual ele prferia para o dia e qual para a noite?
Que pergunta cruel...
Lancelot se apressou em fazer calculos...
Poderia ter uma jovem adorável durante o dia para exibir a seus amigos e a noite na privacidade de seu quarto uma bruxa horrivél ou qum sabe o contrário.
O que você teria escolhido??
Responda com sinceridade antes deler a resposta de Lancelot.

O nobre Lancelot respondeu que a deixaria escolher por si mesma. Ao ouvir a resposta ala anunciou que seria uma linda jovem de dia e de noite. Porque ele havia respeitado e permitido ser a dona de sua vida.

Moral da história:

Não importa se a mulher é bonita ou feia, no fundo, é sempre uma bruxa...
Ela se transformará de acordo com a forma que agente a tratar.

Espero que aprendam.

segunda-feira, julho 30, 2007

Um conto de fadas


Por volta do ano 250 a.C., na China antiga, um certo príncipe da região de Thing-Zda estava às vésperas de ser coroado imperador; antes, porém, de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Como se tratava de escolher a futura imperatriz, o príncipe precisava encontrar uma moça em quem pudesse confiar cegamente. Aconselhado por um sábio, ele resolveu convocar todas as jovens da região, para encontrar aquela que fosse a mais digna. M
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos para a audiência, sentiu uma grande tristeza - pois sua filha alimentava um amor secreto pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao ouvir que ela também prtendia comparecer
A senhora ficou desesperada:
- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes apenas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça! Eu sei que você deve estar sofrendo, mas não transforme o sofrimento em uma loucura!
E a filha respondeu:
- Querida mãe, não estou sofrendo e muito menos fiquei louca; sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz – mesmo sabendo que meu destino é outro.
À noite, quando a jovem chegou ao palácio, lá estavam efetivamente todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, as mais belas jóias, e dispostas a lutar de qualquer jeito pela oportunidade que lhes era oferecida.
Cercado de sua corte, o príncipe anunciou o desafio:
- Darei para cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a flor mais linda, será a futura imperatriz da China.


A moça pegou a sua semente, plantou-a num vaso, e como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava terra com muita paciência e ternura - pois pensava que, se a beleza das flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.


Passaram-se três meses e nada brotou. A jovem tentou um pouco de tudo, falou com lavradores e camponeses – que ensinaram os mais variados métodos de cultivo – mas não conseguiu nenhum deu resultado. A cada dia sentia-se mais longe o seu sonho, embora o seu amor continuasse tão vivo como antes.
Por fim, os seis meses se esgotaram, e nada nasceu em seu vaso. Mesmo sabendo que nada tinha para mostrar, estava consciente de seu esforço e dedicação durante todo aquele tempo, de modo que comunicou a sua mãe que retornaria ao palácio, na data e hora combinadas. Secretamente, sabia que este seria seu último encontro com o bem-amado, e não pretendia perde-lo por nada neste mundo.
Chegou o dia da nova audiência. A moça apareceu com seu vaso sem planta, e viu que todas as outras pretendentes tinham conseguido bons resultados: cada uma tinha uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.
Finalmente vem o momento esperado: o príncipe entra e observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, ele anuncia o resultado - e indica a filha de sua serva como sua nova esposa.
Todos os presentes começam a reclamar, dizendo que ele escolheu justamente aquela que não tinha conseguido cultivar nenhuma planta.
Foi então que, calmamente, o príncipe esclareceu a razão do seu desafio:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz: a flor da honestidade. Todas as sementes que entreguei eram estéreis, e não podiam nascer de jeito nenhum.

O sentido da vida


“Existe uma simples palavra que parece sintetizar todo o sentido da vida. Esta palavra é Paixão. Devemos carregá-la escrita na testa, a cada minuto do dia, porque é o fogo sagrado da Paixão que serve como o combustível mais potente para os nossos sonhos. A sociedade luta para nos tirar o sentido desta palavra, e nós devemos fazer o possível para mantê-la viva.

“A melhor fórmula para uma vida miserável é deixar de fazer as coisas pelas quais somos apaixonados, e passar a trabalhar apenas naquilo que temos obrigação de fazer”.

“Eu não estou falando de paixão romântica, embora isso também seja algo importante para uma existência inspirada. Estou falando de permitir que o Entusiasmo penetre em tudo que fazemos. Quando isto acontece, não pensamos no que passou ou no que se passará: pensamos no que se está passando conosco”.

Nossa Vontade


"De todas as coisas que existem, algumas estão ao nosso alcance, e outras não. Estão ao nosso alcance: o pensamento, os impulsos, o querer e o não querer - em uma palavra, tudo aquilo cujo resultado são nossas próprias ações”.

"Mas existem coisas que surgem sem que possamos interferir, nos surpreendem, e neste caso, é preciso saber olhar com sabedoria o que se passa. O que perturba o espírito do homem não são os fatos, mas o julgamento que fazemos a respeito dos mesmos”.

"Não peça que tudo na vida siga o caminho de sua vontade. Reze para que as coisas aconteçam como elas precisam acontecer - e verá que tudo é muito melhor do que estava esperando”.

sexta-feira, julho 27, 2007

A liberdade da alma




“Quero deixar minha alma livre, para que ela possa desfrutar de todos os dons que os espíritos possuem. Quando isto for possível, não tentarei conhecer as crateras da lua, nem seguir os raios de sol até sua fonte. Não procurarei entender a beleza da estrela, ou a desolação artificial do ser humano.

“Quando souber como libertar minha alma, seguirei a aurora, e buscarei voltar com ela através do tempo. Quando souber libertar minha alma, mergulharei nas correntes que deságuam num oceano onde todas as águas se cruzam, e formam a Alma do Mundo.

“Quando souber libertar minha alma, procurarei ler a esplêndida página da Criação desde o princípio”.

quinta-feira, julho 26, 2007

A reflexão


Nosso maior medo não é o de sermos incapazes.
Nosso maior medo é descobrir que somos muito mais poderosos do que pensamos.
É nossa luz e não nossas trevas, aquilo que mais nos assusta.
Vivemos nos perguntando: quem sou eu, que me julgo tão insignificante, para aceitar o desafio de ser brilhante, sedutora, talentosa, fabulosa?
Na verdade, por que não?
Procurar ser medíocre não vai ajudar em nada o mundo ou os nossos filhos.
Não existe nenhum mérito em diminuir nossos talentos, apenas para que os outros não se sintam inseguros ao nosso lado.
Nascemos para manifestar a glória de Deus – que está em todos, e não apenas em alguns eleitos. Quando tentamos mostrar esta glória, inconscientemente damos permissão para que nossos amigos possam também manifestá-la.
Quanto mais livres formos, mais livres tornamos aqueles que nos cercam.

quarta-feira, julho 25, 2007

Diga não às tentações


Um estranho procurou o abade pastor no Mosteiro.

“Quero melhorar minha vida”, disse ele. “Mas não consigo deixar de pensar em coisas pecaminosas”.

O abade pastor reparou que ventava lá fora e pediu ao estranho: “aqui está muito quente. Será que o senhor podia pegar um pouco de vento lá fora e trazê-lo para refrescar a sala?”.

“Isto é impossível”, disse o estranho.

“Da mesma maneira, é impossível deixar de pensar em coisas que ofendem a Deus”, respondeu o abade. “Mas se você souber dizer não às tentações, elas não vão lhe causar nenhum mal”.

Thamiris!

terça-feira, julho 24, 2007

Nova logo do Segredo da Tatuagem agora PSY tattoo studio

Olhando o jardim alheio


"Dai ao tolo mil inteligências, e ele não quererá senão a tua", diz o provérbio árabe.

Começamos a plantar o jardim da nossa vida e, quando olhamos para o lado, reparamos que o vizinho está ali, espiando. Ele é incapaz de fazer qualquer coisa, mas gosta de dar palpites sobre como semeamos nossas ações, plantamos nossos pensamentos, regamos nossas conquistas.

Se dermos atenção ao que ele está dizendo, terminaremos trabalhando para ele, e o jardim de nossa vida será idéia do vizinho. Terminaremos esquecendo a terra cultivada com tanto suor, fertilizada por tantas bênçãos.

Esqueceremos que cada centímetro de terra tem seus mistérios, e que só a mão paciente de um jardineiro é capaz de decifrar. Não iremos mais prestar atenção ao sol, a chuva, e as estações, ficaremos apenas concentrados naquela cabeça que nos espia por cima da cerca.

“O tolo que adora dar palpites sobre o nosso jardim, jamais cuida de suas plantas”.

Pra Tatyane!

segunda-feira, julho 23, 2007

Uma palavra já esquecida


Delicadeza: esta é a palavra que expressa um sentimento cada vez mais difícil de se encontrar. Todos nós já passamos muitos dias, ou semanas inteiras, sem receber nenhum gesto de carinho do próximo - são períodos difíceis, quando o calor humano desaparece, e a vida se resume a um árduo esforço de sobrevivência.

Nos momentos em que o fogo alheio não aquece nossa alma, devemos examinar nossa própria lareira. Devemos colocar mais lenha, e tentar iluminar a sala escura em que nossa vida se transformou.

Se somos capazes de amar, também seremos capazes de receber amor: é apenas questão de tempo. E para isso, mais que nunca, é preciso lembrar-se da palavra esquecida – delicadeza.
"Negahh"

Começando onde devia ter começado


Conta um leitor que as palavras a seguir estão escritas no túmulo de um bispo anglicano, em uma catedral na Inglaterra:

“Quando eu era jovem, e minha imaginação não tinha limites, sonhava mudar o mundo. Quando fiquei mais velho e mais sábio, descobri que o mundo não mudaria: então restringi um pouco minhas ambições, e resolvi mudar apenas meu país. Mas o país também me parecia imutável. No ocaso da vida, em uma última e desesperada tentativa, quis mudar minha família, mas eles não se interesavam nem um pouco, dizendo que eu sempre repeti os mesmos erros. Em meu leito de morte, enfim descobri: se eu tivesse começado por corrigir meus erros e mudar a mim mesmo, meu exemplo poderia transformar minha familia. O exemplo de minha família talvez contagiasse a vizinhança e, assim, eu teria sido capaz de melhorar meu bairro, minha cidade, o país, e - quem sabe? - mudar o mundo”.

domingo, julho 22, 2007

A generosidade e a recompensa

Compadecido com a pobreza do rabino Jusya, Ephraim colocava diariamente algumas moedas debaixo da sua porta. E reparou que, quanto mais dava para Jusya, mais dinheiro ganhava.Ephraim lembrou-se que o rabino Baer era mestre de Jusya, e pensou: “se sou bem recompensado ao dar para o discípulo, imagine o quanto ganharei se resolver apoiar o seu mestre”.Viajou para Mezritch, e cobriu de presentes o rabino Baer. A partir daí, sua vida começou a piorar, e quase perde tudo. Intrigado, procurou Jusya e contou o ocorrido.- “É muito simples” - disse Jusya. – “Enquanto você dava sem pensar a quem recebia, Deus também fazia o mesmo. Mas quando você começou a procurar gente ilustre para fazer suas doações, Deus também passou a fazer a mesma coisa”.

Visão de Deus

Um homem em busca da sabedoria resolveu ir para as montanhas, pois lhe disseram que a cada dois anos Deus aparecia ali.Durante o primeiro ano, comeu tudo o que a terra lhe oferecia. No final, a comida acabou e ele teve que retornar a cidade."Deus é injusto!", exclamou. “Não viu que fiquei aqui durante todo este tempo procurando ouvir sua voz. Agora tenho fome e volto sem escutá-lo".Neste momento, um anjo apareceu."Deus gostaria muito de conversar com você", disse o anjo. "Durante um ano lhe deu alimento. Esperava que você cuidasse de sua alimentação no próximo ano. Entretanto, o que você plantou? Se um homem não é capaz de produzir frutos no lugar que vive, não está preparado para conversar com Deus”.

wolf

Solidão é lava, que cobre tudo, amargura em minha boca sobre os meus dentes de chumbo.
Solidão palavra cravada no coração, reignadamente no compasso da desiluzão.

terça-feira, julho 17, 2007

O pequeno sítio e a vaca

Um filósofo passeava por uma floresta com um discípulo, conversando sobre a importância dos encontros inesperados. Segundo o mestre, tudo que está diante de nós nos dá uma chance de aprender ou ensinar. Neste momento, cruzavam a porteira de um sítio que, embora muito bem localizado, tinha uma aparência miserável."Veja este lugar", comentou o discípulo. "O senhor tem razão: acabo de aprender que muita gente está no Paraíso mas não se dá conta e continua a viver em condições miseráveis"."Eu disse aprender e ensinar", retrucou o mestre. "Constatar o que acontece não basta: é preciso verificar as causas, pois só entendemos o mundo quando entendemos as causas".Bateram à porta e foram recebidos pelos moradores: um casal e três filhos, com as roupas rasgadas e sujas."O senhor está no meio desta floresta e não há qualquer comércio nas redondezas", disse o mestre para o pai de família. "Como sobrevivem aqui?".E o senhor, calmamente, respondeu:"Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos; com a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, manteiga para o nosso consumo. E assim vamos sobrevivendo".O filósofo agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos e foi embora. No meio do caminho, disse ao discípulo: "pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali em frente, e jogue-a lá em baixo"."Mas ela é a única forma de sustento daquela família!"."O filósofo permaneceu mudo. Sem ter outra alternativa, o rapaz fez o que lhe era pedido e a vaca morreu na queda".A cena ficou marcada na memória do discípulo. Depois de muitos anos, quando já era um empresário bem sucedido, resolveu voltar ao mesmo lugar, contar tudo à família, pedir perdão e ajudá-los financeiramente.Qual foi sua surpresa ao ver o local transformado num belo sítio, com árvores floridas, carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou desesperado, imaginando que a família humilde tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e foi recebido por um caseiro muito simpático."Para onde foi a família que vivia aqui há dez anos?", perguntou."Continuam donos do sítio", foi a resposta.Espantado, ele entrou correndo na casa e o senhor o reconheceu. Perguntou como estava o filósofo, mas o rapaz estava ansioso demais para saber como conseguira melhorar o sítio e ficar tão bem de vida."Bem, nós tínhamos uma vaca, mas ela caiu no precipício e morreu", disse o senhor. "Então, para sustentar minha família, tive que plantar ervas e legumes. As plantas demoravam a crescer e comecei a cortar madeira para venda. Ao fazer isto, tive que replantar as árvores e necessitei comprar mudas. Ao comprar mudas, lembrei-me da roupa de meus filhos e pensei que podia talvez cultivar algodão. Passei um ano difícil, mas quando a colheita chegou, eu já estava exportando legumes, algodão, ervas aromáticas. Nunca havia me dado conta de todo o meu potencial aqui. Ainda bem que aquela vaquinha morreu!".

O caminho da vitória

Um homem inteligente nota que certos momentos se repetem.Freqüentemente ele se vê diante dos mesmos problemas, e enfrenta situações que já havia enfrentado anteriormente.Então fica deprimido. Começa a achar que é incapaz de progredir na vida, já que as mesmas coisas que viveu no passado estão acontecendo de novo.“Já passei por isso”, ele reclama com seu coração.“Realmente, você já passou”, responde o coração. “Mas nunca ultrapassou”.O homem, então, passa a ter consciência que as experiências repetidas tem uma finalidade; ensinar-lhe o que ainda não aprendeu. Ele passa a dar uma solução diferente para cada luta repetida – até que encontra a vitória.

Medo de escolher

Uma velha estória infantil nos fala de D. Baratinha - que encontrou uma moeda ao varrer sua casa. Depois de ficar muito tempo na janela, escolhendo o pretendente adequado aos seus medos e anseios, terminou casando-se com João Ratão. Como todos sabemos, João Ratão caiu na panela do feijão. Muitas vezes em nossas vidas, encontramos uma moeda que nos é dada pelo destino, e achamos que este é o único tesouro de nossas vidas. Terminamos por valorizá-lo tanto que o destino - o mesmo que nos entregou esta moeda - se encarrega de tomá-la de volta.
Quem tem muito medo de escolher, sempre escolhe errado.

Na hora do adeus

“Viver é estar sempre preparado para dizer adeus”, diz um amigo meu, no aeroporto. Caminhamos de um lado para o outro, enquanto aguardo a hora do meu vôo. “Entretanto”, continua meu amigo, “a Natureza é sábia. Cura a alma da mesma maneira com que cura o corpo”.“Passamos por três estágios da doença do adeus. O primeiro é a negação: isto não é verdade!.“Depois vem o desespero, a revolta: era verdade! tal coisa nunca podia acontecer comigo!“Finalmente, vem a aceitação: bem, era verdade, aconteceu, agora é preciso seguir adiante!"“Se vivermos cada uma destas etapas, sem vergonha, sem tentar cortar caminho, a Natureza se encarregará de fechar a ferida. Mas ela precisa do mesmo ingrediente que é necessário par curar os males do corpo: tempo”.

A linguagem dos sonhos

A Austrália é, basicamente, um vasto deserto central, com cidades na costa. Embora o homem branco tenha encontrado dificuldade em desbravar o interior do país, as tribos primitivas, os aborígines, sempre conseguiram cruzar o país inteiro.“Somos um povo que acredita em sonhos”, conta Sam Watson, um aborígine.“Os anciãos de certas tribos se reúnem todas as manhãs, e discutem entre si o que sonharam na noite anterior. Só então decidem o melhor caminho a percorrer naquele dia”.“Nunca ficamos sem água ou comida. Conseguimos, através dos sonhos de nossos feiticeiros, as mesmas coisas que o homem branco consegue com seus satélites e seus complicados aparelhos de medição geológica”.

As três coisas

Chen Ziqin perguntou ao filho de Confúcio: "teu pai te ensina algo que não sabemos?"O outro respondeu: "Não. Uma vez, quando eu estava sozinho, ele perguntou se eu lia poesias. Respondi que não, e ele mandou que lesse algumas, porque abrem na alma o caminho da inspiração divina. Outra vez ele me perguntou se eu praticava os rituais de adoração de Deus. Respondi que não, e ele mandou fazer isto, pois o ato de adorar faria com que entendesse a mim mesmo. Mas nunca ficou me vigiando para ver se eu o obedecia”.Quando Chen Ziqin retirou-se, disse para si mesmo: "Fiz uma pergunta, e obtive três respostas. Aprendi algo sobre as poesias. Aprendi algo sobre os rituais de adoração. E aprendi que um homem honesto nunca fica vigiando a honestidade dos outros”.

segunda-feira, julho 16, 2007

O cavalo e seu destino

Certo mensageiro foi enviado em uma missão urgente para uma cidade distante. Colocou a sela em seu cavalo e partiu a todo galope. Depois de ver passar várias hospedarias, onde sempre alimentavam os animais, o cavalo pensou:"Já não paramos para comer em estrebarias e isso significa que não sou mais tratado como um cavalo e, sim, como um ser humano. Como todos os homens, creio que comerei na próxima cidade grande".Mas as cidades grandes passavam, uma após a outra, e seu condutor continuava a viagem. O cavalo então começou a pensar: "talvez eu não tenha me transformado em um ser humano, mas em um anjo, pois os anjos jamais necessitam de comida".Finalmente, atingiram o destino e o animal foi conduzido até o estábulo, onde devorou o feno ali encontrado, com um apetite voraz."Por que achar que as coisas mudam se elas não seguem o ritmo de sempre?", dizia para si mesmo. "Não sou homem nem anjo, mas apenas um cavalo com fome".

O peso da glória (propaganda)

Certo guerreiro recebia uma medalha por cada batalha ganha. Os amigos admiravam sua coragem e as mulheres adoravam seu carisma. No final de alguns anos, as medalhas eram tantas que cobriam todo o seu uniforme. Numa tarde, no meio de um combate difícil, o guerreiro quase foi atingido pela espada de seu inimigo."Sempre fui o melhor, e hoje quase perdi", pensou o guerreiro. Mas logo percebeu o problema: o peso das medalhas não o deixava lutar com agilidade. Jogou a túnica do uniforme no chão, voltou ao campo de batalha e derrotou seus inimigos."A vitória pode me dar confiança, mas não pode se transformar em um peso a ser carregado".

sexta-feira, julho 13, 2007

De homens valentes e de covardes

"A primeira qualidade do caminho espiritual é a coragem", dizia Gandhi. E, segundo o monge tibetano Chögyam Trungpa, a primeira qualidade do homem valente é lutar por aquilo que possa ser útil a toda a humanidade. O mundo sempre parece ameaçador e perigoso para os covardes. Estes procuram a segurança mentirosa de uma vida sem grandes desafios, e se armam até os dentes para defender aquilo que julgam possuir. Os covardes são vítimas do próprio egoísmo, e terminam construindo as grades da própria prisão. Mas os homens e mulheres valentes projetam seu pensamento muito além das paredes do quarto. Sabem que, se não fizerem nada pelo mundo, ninguém mais o fará. Então tomam parte do Bom Combate da vida, mesmo sem entender direito por que.

A solidão do espantalho

Certa vez, passeando por um campo, um homem viu um espantalho, e comentou: “deves estar cansado de permanecer aí, neste campo solitário, sem nada para fazer”.O espantalho respondeu: “O prazer de afastar o perigo é muito grande, e eu jamais me canso de fazer isto”. O homem concordou: “Sim, eu ajo desta maneira, com bons resultados”.“Mas só vive espantando coisas, aqueles que estão cheios de palha por dentro”, disse o espantalho.O homem demorou anos para entender a resposta: quem tem carne e sangue em seu corpo, precisa aceitar algumas coisas que não está esperando. Mas quem não tem nada dentro, vive afastando tudo que se aproxima - e nem mesmo as bênçãos de Deus conseguem chegar perto.

quinta-feira, julho 12, 2007

Vergonha de ser bom


Às vezes temos vergonha de fazer o bem. Nosso sentimento de culpa tenta sempre nos dizer que, quando agimos com generosidade, estamos mesmo é tentando impressionar os outros, "subornar" Deus, etc. Para uma boa parte da humanidade, parece difícil aceitar que nossa natureza é essencialmente boa.Todos nós conhecemos pessoas que procuram cobrir seus gestos bons com ironia e descaso, como se amor fosse sinônimo de fraqueza. Um famoso escritor caminhava com um amigo, quando um garoto atravessou a rua sem notar um caminhão que vinha a toda velocidade. O escritor, numa fração de segundo, arriscou sua vida, atirou-se na frente do veículo e conseguiu salvá-lo. Mas, antes que alguém o parabenizasse pelo ato heróico, deu um soco no rosto do menino:"Não se deixe enganar pelas aparências, meu filho" disse ele. “Só lhe salvei para que você não possa evitar os problemas que terá como adulto!".

quarta-feira, julho 11, 2007

O motorista de táxi e o padre

Assim que morreu, o padre foi direto ao Paraíso. Ali chegando, foi bem recebido por São Pedro, passeou pelos jardins, e de repente se deu conta que um motorista de táxi de sua paróquia, que tinha falecido alguns anos antes em um acidente de carro porque dirigia muito mal, estava ocupando uma esfera mais alta na hierarquia celeste.“Eu não entendo”, reclamou com São Pedro. “Devotei minha vida inteira à minha congregação, e aquele homem nada fez para merecer estar aqui!”“Bem, aqui no Céu nós sempre damos importância aos resultados. Diga-me o seguinte: as pessoas estavam sempre atentas ao que o senhor dizia?”“Na verdade, devo confessar que nem sempre conseguia exprimir direito a importância da fé. Às vezes, notava que certos paroquianos dormiam durante meus sermões”“Pois então agora o senhor entende porque este motorista tem tantos privilégios aqui. Quando as pessoas entravam em seu táxi, até mesmos alguns ateus se convertiam: elas não apenas permaneciam despertas, como rezavam o tempo todo!”

A teoria da vida

A vida não é pedir ou dar conselhos. Se precisamos de ajuda, é melhor ver como as outras pessoas resolvem, ou não, seus problemas.Nosso anjo está sempre presente e muitas vezes usa os lábios de alguém para nos dizer algo. Mas esta resposta nos vem de maneira casual, geralmente quando, embora atentos, não deixamos que nossas preocupações turvem o milagre da vida.Deixemos nosso anjo falar de maneira como ele está acostumado – quando ele achar que precisa.
Diz o mestre:
Os conselhos são a teoria da vida e a prática, em geral, é muito diferente.

Onde está?

Onde está, me diga onde está, aquele velho amor...será que se escondeu? Brincar de se esconder assim, me faz sofrer, te faz sofrer, sofre você e eu. Onde está? Será que o vento destruiu, aonde está? Será que a chuva conseguiu escoar... Dizem que foi pro mar e sem saber nadar, será que vai voltar? Será que se afogou?