quinta-feira, outubro 05, 2006

Metal contra as nuvens

Não sou escravo de ninguém.
Ninguém senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E por valor eu tenho
E temo o que agora se defaz
Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só é a própria fé o que destrói estes são dias desleais.
Sou metal - raio, relâmpago e trovão
Sou metal, eu sou o ouro em seu brazão
Sou metal: me sabe o sopro do dragão.
Reconheço meu pesar: Quando tudo é traição,
O que venho encontrar é a virtude em outras mãos. Minha terra é a terra que é minha, e sempre será...minha terra tem a lua, tem estrelas e sempre terá.
Quase acreditei na tua promessa e o que vejo é fome e destruição. Perdi a minha sela e a minha espada, perdi o meu castelo e minha princesa.
Quase acreditei, quase acreditei... E, por honra, se existir verdade Existem os tolos e existe o ladrão E há quem se alimente do que é roubo. Vou guardar o meu tesouro Caso você esteja mentindo. Olha o sopro do dragão. É a verdade o que assombra O descaso que condena, A estupidez o que destrói Eu vejo tudo que se foi E que não existe mais, tenho os sentidos já dormentes, o corpo quer, a alma entende. Esta é a terra-de-ninguém, sei que devo resitir eu quero a espada em minhas mãos. Sou metal - raio, relâmpago e trovão, sou metal: eu sou o ouro em seu brazão, sou metal: me sabe o sopro do dragão. Não me entrego sem lutar, tenho ainda coração. Não aprendi a me render: Que caia o inimigo então. Tudo passa, tudo passará... E nossa história não estará pelo avesso assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar. E até lá, vamos viver... Temos muito ainda por fazer. Não olhe para trás... Apenas começamos. O mundo começa agora... Apenas começamos

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